Déficit da Polícia Judiciária de SP cresce 776 cargos só neste mês

Publicado por: Editor Feed News
19/01/2018 16:05:15
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No último ano e meio, não houve tanto cargo vago num só mês no quadro da Polícia Judiciária paulista, como em janeiro de 2018, que nem terminou ainda.

 

De acordo com o “Defasômetro” do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, que tem como base todos os dados publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo, até 31 de dezembro de 2017 faltavam 11.248 policiais na instituição. Agora, essa defasagem aumentou em 776 cargos.

 

Dia 13 de janeiro, foram publicadas 2 exonerações da carreira de Agente policial para assumir o cargo de escrivão de polícia. Na mesma data, foram publicadas 72 nomeações sem efeito para a mesma carreira. Nomeação sem efeito é quando o governador nomeia, mas ninguém aparece para tomar posse. Essa ausência só é notada, no Diário Oficial, vários dias ou semanas depois.

 

Ontem, 17 de janeiro, foram publicadas as seguintes exonerações: 138 escrivães, 43 agentes policiais, 10 agentes de telecomunicação, 1 papiloscopista, 8 auxiliares de papiloscopista, 9 carcereiros, 4 atendentes de necrotério, 3 auxiliares de necropsia e 1 fotógrafo. Todas as exonerações publicadas foram de profissionais da Polícia Civil que assumiram o cargo de investigador de polícia.

 

Ontem, também foram publicadas as nomeações sem efeito das carreiras da polícia técnico científica (exceto perito criminal): 17 atendentes de necrotério, 8 auxiliares de necropsia, 15 desenhistas e 14 fotógrafos.

 

Hoje, 18 de janeiro, o Diário Oficial do Estado publicou mais 151 nomeações sem efeito para o cargo de investigador de polícia.

 

Somando-se a isso 273 aposentadorias e 3 vacâncias por morte, o resultado é um “Defasômetro” de 12.024, 776 a mais do que em 31 de dezembro de 2017.

 

Para complementar, é preciso lembrar que há 357 policiais afastados por licença médica. Esse número não entra na conta, mas sempre dificulta uma instituição que já tem uma imensa falta de profissionais por causa da política de investimentos equivocada do Governo de São Paulo.

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