Medvedev diz que “traidores” devem ser condenados à morte
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O ex-Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, sugeriu esta quarta-feira que os “traidores” devem ser condenados à morte, sem julgamento.
“Se um traidor cometeu tal crime em tempos de guerra, então não tem idade, nem nacionalidade, nem mesmo o direito de defender a vida”, escreveu no Telegram.
Na publicação, denunciava ataques de sabotagem levados a cabo por estudantes estrangeiros pró-ucranianos que, alegadamente, desativaram várias instalações ferroviárias na cidade de Ufa porque “discordavam das políticas russas”.
“Acolhemos estas aberrações, demos-lhes uma oportunidade de receber uma educação e em reposta recebemos ataques terroristas e sabotagem”, indicou o ex-chefe de Estado.
Medvedev lembrou que, durante a Segunda Guerra Mundial, só havia uma sentença para “esses miseráveis”: “execução imediata, sem julgamento”.
Também os cidadãos russos que incendeiam os centros de recrutamento militar ou destroem instalações governamentais merecem o mesmo destino, indicou ainda. “Para não falar dos terroristas ucranianos que matam os nossos cidadãos no nosso território”, acrescentou.
Lembrando que na Rússia vigora uma moratória “muito humana” sobre a pena de morte, Medvedev garantiu que pode ser revogada, se necessário.
Com informações do Planeta ZAP
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