Gasolina sobe, mesmo com isenção de impostos

Publicado por: Editor Feed News
04/01/2023 19:29:03
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Cortesia Editorial Pixabay
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Consumidores percebem variação elevada nos preços da gasolina em postos do Distrito Federal, onde o valor máximo chega a R$ 6,30

 

Após a mudança de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogou na última segunda-feira (2) a isenção de impostos federais sobre os preços da gasolina até o último dia de fevereiro. 

 

A Medida Provisória n° 1157, de 2023 também estende a isenção de impostos sobre o óleo diesel, biodiesel e do gás de cozinha até o dia 31 de dezembro. 

 

Apesar disso, em alguns postos do Distrito Federal, por exemplo, os consumidores perceberam a variação elevada nos preços da gasolina, onde o valor máximo chega a R$ 6,30.

 

O empresário Elizandro Martins, de 34 anos, afirma que não estranhou a alta na gasolina quando foi abastecer o carro em um dos postos de gasolina do Gama, cidade-satélite do DF, pois achou que não haveria continuidade a isenção dos impostos.

 

"Quando teve o aumento do primeiro dia achei normal, porque o ministro tinha solicitado que não fosse feito o aumento da isenção e até então não sabia que tinha sido prorrogado. Depois que eu fiquei sabendo da prorrogação e aí vi que realmente os postos agiram meio que de má-fé”, completa o empresário.

 

De acordo com  a Petrobras, o preço médio da gasolina no Brasil é de R$ 4,96.

 

Confira no quadro abaixo, os valores médios da gasolina em cada estado do país

 

Para o economista Carlos Eduardo de Freitas, a isenção dos impostos sobre os preços da gasolina foi uma medida correta do governo passado para responder ao choque externo. 

 

O especialista concorda que, caso seja confirmada a estabilidade e/ou recuo do preço internacional, faz sentido uma retirada da isenção, porém de forma gradual. “Então é de fato na medida em que se confirme essa estabilização ou até recuo do preço internacional do petróleo, paulatinamente faz sentido tirar essa essa isenção, mas é uma coisa gradual ao longo do exercício fiscal, não é assim abrupta”, conclui o economista.



Fonte: Brasil 61

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