O que é o melanoma e como ele começa?

Publicado por: Editor Feed News
24/05/2023 17:59:00
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Cortesia Editorial Pixabay/iStock
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O melanoma é um tipo de câncer de pele que se origina em células produtoras de pigmento da pele, chamadas melanócitos.

 

Essas células são responsáveis ​​pela produção de melanina, que dá cor à pele, cabelo e olhos.

O melanoma pode começar em qualquer parte do corpo onde existam melanócitos, mas é mais comum se desenvolver na pele exposta ao sol, como o rosto, pescoço, braços e pernas. No entanto, ele também pode ocorrer em áreas não expostas, como a planta dos pés, palmas das mãos e membranas mucosas.

 

A principal causa do melanoma é a exposição excessiva e não protegida aos raios ultravioleta (UV) do sol. A exposição aos raios UV pode causar danos ao DNA das células da pele, levando a um crescimento descontrolado das células melanocíticas, causado no desenvolvimento do melanoma.

 

Além da exposição solar, outros fatores de risco incluem histórico pessoal ou familiar de melanoma, ter muitos sinais ou pintas na pele, ter pele clara, ter cabelos ruivos ou loiros, ter olhos claros, ter histórico de queimaduras solares graves, imunossupressão e ter um sistema imunológico enfraquecido.

 

O melanoma pode se apresentar como uma pinta ou sinal novo na pele ou como uma alteração em um sinal existente. Os sinais de alerta incluem assimetria (forma irregular), bordas irregulares, variações de cor, diâmetro maior que 6 mm e evolução ao longo do tempo (mudanças na cor, tamanho ou forma).

 

É importante ficar atento a qualquer mudança na pele e consultar um médico se houver suspeita de melanoma. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar as chances de cura do melanoma. Os dermatologistas são especialistas que podem realizar exames e biópsias da pele para diagnosticar o melanoma e definir o plano de tratamento mais adequado para cada caso.

 

Como o melanoma é tratado?

O tratamento do melanoma depende de vários fatores, como o estágio do câncer, a localização e extensão da doença, bem como a saúde geral do paciente. Os principais métodos de tratamento incluem cirurgia, imunoterapia, terapia-alvo, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, uma combinação dessas abordagens pode ser utilizada.

 

A cirurgia é frequentemente o primeiro passo no tratamento do melanoma. Dependendo do estágio do câncer, pode envolver a remoção da lesão de pele, juntamente com uma margem de tecido saudável ao redor. Em casos avançados, pode ser necessária a remoção de gânglios linfáticos próximos para verificar a disseminação do câncer.

 

A imunoterapia é um tipo de tratamento que estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas. Isso pode ser feito através do uso de medicamentos que direcionam proteínas específicas no sistema imunológico, como os inibidores de pontos de verificação imunológica.

 

A terapia-alvo envolve o uso de medicamentos que visam exames genéticos específicos presentes nas células do melanoma. Esses medicamentos são projetados para inibir o crescimento das células cancerígenas.

 

A radioterapia utiliza raios de radiação para destruir as células cancerígenas ou impedir seu crescimento. É frequentemente usado após uma cirurgia para eliminar quaisquer células cancerígenas remanescentes ou em casos avançados para aliviar os sintomas.

 

A quimioterapia, embora menos comum no tratamento do melanoma, pode ser utilizada em casos avançados ou metastáticos. Consiste no uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas.

 

O tratamento do melanoma é altamente individualizado, e a melhor abordagem dependerá do estágio e das características específicas do câncer, bem como das necessidades e condições de cada paciente. É importante discutir com um oncologista ou dermatologista especializado para determinar o plano de tratamento mais adequado em cada caso.

 

Melanoma

 

Qual é a taxa de sobrevivência de pacientes com melanoma?

A taxa de sobrevivência de pacientes com melanoma pode variar dependendo de vários fatores, como o estágio do câncer, o tipo e a localização do tumor, a resposta ao tratamento e a saúde geral do paciente. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras fontes sobreviventes, as taxas de sobrevivência em cinco anos para o melanoma são aproximadamente as seguintes:

 

Estágio 0 (melanoma in situ): A taxa de sobrevivência em cinco anos é alta, com mais de 95% dos pacientes sobrevivendo após o diagnóstico.

 

Estágio I: A taxa de sobrevivência em cinco anos varia de cerca de 80% a 95%, dependendo de fatores individuais, como a espessura do tumor e a presença de ulceração.

 

Estágio II: A taxa de sobrevivência em cinco anos é geralmente entre 50% e 80%, dependendo do estágio específico e outros fatores de prognóstico.

 

Estágio III: A taxa de sobrevivência em cinco anos varia de cerca de 30% a 60%, dependendo do estágio e do envolvimento dos gânglios linfáticos ou de metástases regionais.

 

Estágio IV: O melanoma em estágio IV é considerado avançado e tem uma taxa de sobrevivência em cinco anos mais baixa, geralmente variando de 10% a 15%. Isso ocorre porque o câncer se segue para outras partes do corpo além da pele.

 

Lembrando que essas taxas de sobrevivência são expectativas gerais e podem variar individualmente. É fundamental que os pacientes com melanoma recebam um acompanhamento médico adequado e sigam um plano de tratamento personalizado para melhorar suas chances de sobrevivência e qualidade de vida.

 

 

Proteção solar: Limitar a exposição ao sol, especialmente durante os horários de pico de radiação ultravioleta (UV), geralmente entre as 10h e as 16h. Use roupas de proteção, como chapéus de aba larga e roupas de manga longa, e aplique regularmente um protetor solar de amplo espectro com um fator de proteção solar (FPS) de pelo menos 30.

 

Evite o bronzeamento artificial: Evite o uso de câmaras de bronzeamento artificial, pois elas emitem raios UV que podem aumentar o risco de desenvolver melanoma e outros tipos de câncer de pele.

 

Autoexame da pele: Examinar regularmente a pele para detectar qualquer suspeita de mudança, incluindo o aparecimento de novas pintas, alterações no tamanho, forma ou cor de pintas existentes, ou qualquer lesão que suscite diferente ou preocupante. Caso haja alguma suspeita, é importante consultar um dermatologista.

 

Acompanhamento médico: Realizar exames de rotina com um dermatologista para avaliação da pele e detecção precoce de qualquer sinal de melanoma ou outros cânceres de pele.

 

Conscientização e educação: Aumentar a conscientização sobre os riscos do melanoma e a importância da proteção solar adequada. Informar-se sobre os fatores de risco, sintomas e medidas preventivas pode ajudar a tomar decisões mais quentes em relação à exposição ao sol e à saúde da pele.

 

Embora essas medidas de prevenção possam reduzir o risco de desenvolver melanoma, é importante lembrar que nenhuma estratégia é completamente infalível. Por isso, é fundamental estar ciente dos sinais de alerta do melanoma e procurar atendimento médico imediatamente se houver alguma suspeita.

 

"Existem países onde as camas de bronzeamento são proibidas ou o acesso é limitado. Por exemplo, na Austrália e no Brasil, as camas de bronzeamento são totalmente proibidas, em 24 países há um limite de idade. Queimaduras solares, mesmo que uma vez, durante a vida, podem causar o aparecimento de uma doença. O câncer de pele também pode ser causado devido à exposição frequente ao sol". diz o dermatologista .

 

Para prevenir o melanoma e outros tipos de câncer de pele, os médicos recomendam o uso de protetor solar, roupas de mangas compridas, óculos e chapéu.

 

"Isso vale não só para a praia. Você deve usar medidas de proteção também no dia a dia. Você pode baixar um aplicativo para verificar o índice ultravioleta no telefone e usá-lo para navegar quando deve usar óculos e usar creme", diz o médico .

 

Também é importante na hora de escolher um protetor solar ficar atento ao FPS (nível de proteção solar), que deve ser 50.

 

O médico recomenda a observância das regras de “segurança solar” para todos, mas sobretudo para quem se encontra no grupo de risco, nomeadamente:

  •  se alguém da família teve melanoma
  •  teve melanoma, mas conseguiu entrar em remissão;
  •  existem muitas marcas de nascença no corpo;
  •  pele clara e cabelos claros ou ruivos.

 

Segundo especialistas, 8% dos pacientes que tiveram melanoma podem desenvolver outros em outras parte do corpo. É por isso que essas pessoas devem se proteger dos raios solares.

 

Pesquisa e Edição: Mike Nelson

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