Produzido pela ARTIGO 19, "Impunidade mata" busca discutir o envolvimento de autoridades locais em crimes contra a liberdade de expressão por meio da história do jornalista investigativo Rodrigo Neto, assassinado com três tiros em 2013 na cidade de Ipatinga (MG). Segundo investigações, Rodrigo foi morto em decorrência de seu trabalho como repórter policial. Entre as denúncias que fazia, estavam as de envolvimento de policiais em crimes conhecidos na região do Vale do Aço, onde fica Ipatinga. O crime chocou a categoria de jornalistas e teve repercussão internacional, mobilizando autoridades de Minas Gerais e do Governo Federal. Colegas de trabalho de Rodrigo criaram o “Comitê Rodrigo Neto” para exigir que seu assassinato fosse investigado e os responsáveis pelo crime, punidos. Como consequência, dois homens chegaram a ser condenados à prisão, entre eles, um policial civil. Pessoas próximas a Rodrigo, no entanto, afirmam que nem todos os envolvidos no crime foram responsabilizados. O filme traz depoimentos de colegas de trabalho de Rodrigo Neto, do presidente do Sindicato de Jornalistas de Minas Gerais, Kerison Lopes, além de ouvir a ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos Maria do Rosário. “Impunidade mata” é o segundo filme de uma trilogia da ARTIGO 19 que trata da impunidade em crimes contra comunicadores.