Invasão Russa na Ucrânia e a guerra Cibernética

Publicado por: Editor Feed News
31/05/2022 06:32:22
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Cortesia Editorial Pixabay/iStock
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Luli Rosenberg, Hacker Ético e professor, explica por que é preciso ter atenção com os conflitos diplomáticos frente ao potencial russo em cibersegurança

 

A invasão russa da Ucrânia apresenta ao mundo mais uma experiência de outra guerra, a cibernética. Assolada por ataques hackers no início de fevereiro, a Ucrânia teve mais de 70 sites de governos desativados. Já a Microsoft descobriu um malware plantado em sites de governo que poderiam ser acionados a qualquer momento.

 

De acordo com Luli Rosenberg, Hacker Ético e professor na CySource no Brasil, o potencial russo e de outras nações que vêm desenvolvimento capacidades de ataques cibernéticos, frente às vulnerabilidades de cibersegurança não só da Ucrânia, mas de qualquer país ou empresa que tenham, de certa forma, relações, trazem consequências em escala mundial. “Considerando um ataque em larga escala, tais nações poderiam causar danos não apenas a sistemas e informações, mas também impactando a vida e a realidade fora do virtual, como derrubar a distribuição de energia elétrica, paralisar sistemas de atendimento médico-hospitalar e desligar os aquecimentos em pleno inverno no hemisfério norte, além de isolar centro de comando militar, anulando a comunicação das bases, inclusive aos cidadãos, com bloqueio dos sinais de celular”.

 

As possibilidades previstas pelos especialistas não são estudos e projeções. “A Rússia vem aperfeiçoando suas estratégias cibernéticas. Tivemos exemplos reais como o vírus NotPeya, que em 2017 desativou agências governamentais ucranianos e causou danos inclusive nas instituições bancárias. Em 2016, hackers conseguiram apagar, em parte, as luzes da Ucrânia. Já em 2008, na guerra da Rússia contra a Geórgia, o ataque físico ocorreu após ataque cibernético, que conseguiu derrubar parte da infraestrutura crítica da Geórgia – o episódio é considerado o primeiro da História nesta combinação de ataques cibernético e físico”, completa o especialista.

 

Sobre a CySource

A CySource foi fundada por veteranos israelenses das forças de defesa militar de Israel e da NSO Group, empresa líder da indústria de segurança cibernética. Sólida experiência para construir a melhor plataforma de educação e treinamento em segurança cibernética baseada em Inteligência Artificial do mundo. 

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