Representantes de mais de 40 países reuniram-se na Arábia Saudita, para conversações de paz. A China foi um dos países representados.
A Arábia Saudita foi palco de uma reunião para procurar soluções de paz para a guerra na Ucrânia.
O encontro, que decorreu neste fim-de-semana em Jidá, tinha como prioridade restabelecer uma “paz justa” com base na ‘Fórmula para a Paz’ ucraniana.
Estiveram presentes representantes de mais de 40 países. A Ucrânia esteve representada, a Rússia não – e alegou que esta reunião é uma tentativa do Ocidente de criar um bloco contra a Rússia.
A China surpreendeu e participou. O ministro da Ucrânia dos Negócios Estrangeiros já tinha admitido que é um “grande avanço” ver um responsável chinês nesta reunião, vindo de um país muito ligado ao regime de Vladimir Putin, presidente da Rússia.
“Com esta participação, a China está demonstrando que não apoia a invasão da Rússia. Pelo contrário, quer mostrar que está do lado da paz“, analisou na Sky News o especialista em relações internacionais, Samuel Ramani.
Os EUA, que também participaram, já tinham avisado que não esperavam “resultados tangíveis” nesta reunião.
A reunião terminou neste domingo e, de fato, não surgiu qualquer plano concreto rumo à paz.
Um comunicado oficial indica que os países que participaram nesta reunião estão procurando “construir um terreno comum que abrirá o caminho para a paz”.
Do lado ucraniano, considera-se que a reunião foi “produtiva”.
Com informações da Agência AEIO/ZAP (PT)
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