Um cientista, Luis Wenus, causou alarme ao demonstrar a rapidez com que um drone comercial pode ser transformado em uma arma capaz de perseguir e atacar seres humanos. Wenus incorporou um sistema de inteligência artificial (IA) a um pequeno drone, originalmente destinado a fins recreativos, transformando-o em uma ameaça potencial.
Em uma publicação no X, Wenus revelou como configurou o drone para usar um modelo de detecção de objetos, permitindo-lhe identificar e perseguir pessoas. A adição de reconhecimento facial amplia ainda mais suas capacidades, tornando-o capaz de atacar alvos específicos a uma distância de até 10 metros.
O alerta do cientista ressalta a facilidade com que essa tecnologia pode ser explorada para fins nefastos, como ataques terroristas. Wenus observa que a falta de sistemas anti-drone eficazes em grandes eventos e espaços públicos representa uma lacuna significativa na segurança.
Apesar de se identificar como um defensor do código aberto, Wenus optou por não divulgar o código relacionado a essa experiência, reconhecendo o potencial perigo que isso poderia representar. Ele enfatiza a necessidade urgente de desenvolver sistemas anti-drone para proteger áreas civis onde grandes multidões se reúnem, visto que avanços na inteligência artificial tornam mais fácil a criação de software para tais dispositivos. Relata o Live Science.
A experiência de Wenus destaca a importância de equilibrar o progresso tecnológico com medidas robustas de segurança, especialmente diante da rápida evolução da IA e da necessidade de antecipar potenciais ameaças futuras.
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