Excesso de Painéis Solares: Uma Nova Realidade no Mercado Global

Publicado por: Editor Feed News
05/04/2024 13:07:43
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Cortesia Editorial Freepik
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Painei solares: Queda nos preços resulta em aplicações inovadoras

 

A China inunda o mercado global de painéis solares, que agora são utilizados até mesmo como cercas de jardim

 

Nos últimos anos, a produção em massa de painéis solares por fabricantes chineses resultou em um excesso significativo no mercado global, desencadeando uma queda acentuada nos preços. Essa abundância tornou esses painéis tão acessíveis que estão sendo adotados de maneiras inovadoras, como vedações de jardim na Alemanha e nos países baixos explica o Financial Times.

 

Anteriormente destinados principalmente para telhados, visando maximizar a exposição à luz solar, os painéis solares agora são instalados em cercas de jardim por proprietários de casas, contornando assim os altos custos associados à instalação no telhado.

 

Essa tendência criativa está se espalhando para outras regiões, incluindo o Reino Unido, América do Norte e Austrália. Um exemplo é o relato de um taxista britânico que afirma economizar "centenas de libras na conta de eletricidade" desde que renovou sua cerca com painéis solares conta o The Sun 

 

A Agência Internacional de Energia prevê que a oferta global de painéis solares alcance 1100 gigawatts até o final deste ano, triplicando a demanda e resultando em uma queda de preços estimada em 40% até 2028.

 

Preocupações nos Estados Unidos

A questão da sobrecapacidade chinesa na produção de painéis solares e seu impacto nos mercados mundiais chamou a atenção da Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.

 

Durante sua próxima visita à China, Yellen planeja abordar os desafios relacionados ao excesso de produção de painéis solares, destacando a necessidade de práticas comerciais justas e os efeitos adversos da excessiva capacidade industrial chinesa na economia global.

 

A visita que o Business Insider considera, tem como objetivo proteger os trabalhadores e empresas americanas, refletindo preocupações com as distorções no mercado global e as desvantagens competitivas enfrentadas por fabricantes fora da China, incluindo os dos EUA e da Europa.

 

Nos últimos anos, a China tem buscado diversificar sua economia, concentrando-se em três novas indústrias: energia solar, veículos elétricos e baterias de íons de lítio. O impacto dessa aposta já está sendo sentido na economia mundial.

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