Presidente da entidade, Francisco Christovam, mediou o painel "O que move o setor: diesel versus híbrido/elétrico" no 16º Seminário Nacional da NTU
São Paulo – Reforçando seu compromisso com o aprimoramento do setor, o SPUrbanuss - Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo – participou do 16º Seminário Nacional da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos). Na ocasião, o presidente da entidade, Francisco Christovam, mediou o painel "O que move o setor: diesel versus híbrido/elétrico".
Para instigar o debate, Christovam questionou os participantes sobre o novo projeto de lei municipal de São Paulo – 16.802 – que visa reduzir em 20 anos 100% da emissão de CO2 por meio de veículos de transporte de passeio, carga e passageiros. De acordo com a ONG Global Carbon Project, o Brasil é considerado o sétimo maior emissor de CO2 no mundo, sendo responsável por 3% dos poluentes totais.
"O SPUrbanuss não poderia deixar de participar deste que é o maior evento nacional do setor. Além disso, foi uma excelente oportunidade de debater as necessidades do transporte público por ônibus em um quesito essencial: a preocupação e respeito ao meio ambiente", afirma Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss.
No início do painel, a entidade exibiu um vídeo informativo, baseado em estudo exclusivo, que contempla e desmistifica dados comumente divulgados sobre a emissão de gases na cidade de São Paulo. A pesquisa aponta que a frota de ônibus urbano em operação na capital paulista contribui com menos de 7,4% do material particulado e 7,29% do gás carbônico lançados, diariamente, na atmosfera – um percentual diminuto, se comparado aos 43,4% e 29,71%, respectivamente, atribuídos aos caminhões circulantes na região.
O consenso entre os participantes foi atingido no que concerne a necessidade de políticas públicas para alavancar o processo e investimentos em combustíveis renováveis e tecnologias elétricas a fim de reduzir cada vez mais a emissão de poluentes.
Christovam ressalta que a atenção dos operadores de ônibus não se restringe, no entanto, à questão da tecnologia. "A confiabilidade dessa tecnologia é muito importante. Atualmente, temos as opções elétricas, do trólebus ou bateria, que possuem questões relacionadas à infraestrutura, ou os combustíveis alternativos que não eliminam as emissões como um todo, como determina a nova legislação”, argumenta.
Confira o vídeo aqui.
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