Hoje, a ameaça nuclear é mais real do que durante os anos da crise das Caraíbas. A afirmação foi da neta do secretário-geral do Comitê Central do PCUS, Nikita Khrushchev, professora de relações internacionais da New School de Nova York, Nina Khrushchev. Ela é citada pela mídia russa.
Segundo a pesquisadora, a atitude em relação às armas nucleares mudou muito desde a crise caribenha de 1962 - agora cada vez mais políticos pensam abertamente na possibilidade de usar esse tipo de arma.
Simulação de uma guerra nuclear nos dias atuais
"Naqueles anos, era uma arma nova. E houve muitas testemunhas dos seus terríveis "testes" em 1945 no Japão - os bombardeamentos atómicos dos EUA em Hiroshima e Nagasaki chocaram o mundo. Em 1962, nem Khrushchev nem (o 35º presidente dos EUA, John) Kennedy afirmaram jamais iriam usar armas nucleares", disse ela.
A pesquisadora Khrushchev enfatizou que a possibilidade de uma guerra nuclear é considerada tanto pelos políticos quanto pelos seus eleitores como parte de um programa de TV.
Como sabem, a crise dos mísseis das Caraíbas é um confronto militar e político entre a URSS e os EUA, que começou com a instalação de mísseis nucleares por Washington na Turquia e a instalação de mísseis nucleares em resposta a Cuba. Acredita-se que o confronto a qualquer momento poderá resultar numa guerra nuclear em grande escala.
Lembrae-se que os Estados Unidos da América estão desenvolvendo uma versão moderna da bomba nuclear gravitacional B61-13.
Com informações da Glavcom
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